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O mito do óleo de coco

Falar sobre o óleo de coco é difícil pois faz tempo que ele caiu nas graças do povo por conta de suas supostas propriedades benéficas e difundidas por famosos “gurus” da medicina que, embora sejam muito populares nas redes sociais, não são vistos como profissionais de credibilidade e respeito no meio médico.

É comum durante a consulta, ao ser questionado sobre hábitos alimentares, o paciente dizer que se alimenta de forma saudável, incluindo frutas, legumes, verduras, carnes magras, preparados com óleo de coco.

Talvez alguns aqui vão se sentir contrariados, mas a verdade é que o óleo de coco além de não ter qualquer benefício comprovado, pode mesmo fazer mal para saúde.

Ele é um tipo de gordura composto principalmente por ácidos graxos saturados, como o ácido láurico, mirístico e palmítico. É bom lembrarmos que a gordura saturada é a mesma que irá formar o LDL colesterol, popularmente chamado de colesterol ruim.

E isso foi confirmado por um grande estudo de revisão sistemática publicado em março/2020 na revista médica Circulation, que comparou o óleo de coco com outros óleos vegetais. O que se viu foi exatamente o que era esperado: o consumo regular de óleo de coco aumentou significativamente os níveis de LDL colesterol no sangue.

Embora os “gurus” digam que tudo isso não passa de falácia da indústria farmacêutica para vender medicamentos para colesterol, que o LDL colesterol raramente faz mal à saúde e que o óleo de coco também aumenta o HDL colesterol, que é o colesterol bom, os mesmos pseudocientistas nunca provaram os efeitos positivos desse produto.

Por outro lado, a literatura relacionando o aumento de colesterol LDL com risco cardiovascular é farta e amplamente aceita na comunidade médica. Nenhum profissional sério nega essas evidências.

Não que o óleo de coco deva ser proibido. Em pequenas quantidades ele pode realçar o sabor e textura dos alimentos, mas em nome da saúde, prefira outros tipos mais saudáveis como o azeite de oliva, óleo de milho ou amendoim.

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