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Exercícios físicos em jejum: prós e contras

Realizar atividades físicas em jejum vem ganhando cada vez mais adeptos. Seus defensores argumentam que essa é uma forma de turbinar a queima de gordura naqueles que desejam perder peso.

A base fisiológica para isso é que durante o jejum os estoques de açúcar acumulados no fígado e músculo, chamado de glicogênio, estão muito baixos. Desta forma, assim que o indivíduo começa a se exercitar o organismo já passa a consumir diretamente as reservas de gordura.

De fato, um estudo de revisão sistemática publicado no British Journal of Nutrition em 2016 mostrou que durante o treino em jejum houve um maior consumo (oxidação) de gorduras, porém isso não se traduziu em maior perda de peso, que foi semelhante aos que se alimentaram antes do treino.

Para que haja a quebra de gordura em jejum, dois hormônios entram em ação, o glucagon e o cortisol. Esse último não somente estimula o consumo de gordura, mas também de proteínas como fonte de energia. Resultado: treinar em jejum pode levar a perda de massa muscular.

Além disso, nem todas as pessoas irão tolerar treinar em jejum, muitos poderão sentir fraqueza, tontura, sintomas de hipoglicemia e pode haver piora da imunidade com infecções de repetição. Quem não está acostumado a treinar em jejum deve ir com calma.

Em resumo, esse ainda é um tema em aberto que necessita de mais estudos para uma melhor conclusão. É possível que para aqueles que desejam perder peso haja algum benefício, mas certamente para aqueles que querem melhorar a performance e ganhar massa muscular, treinar em jejum não é uma boa estratégia.

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